Plano de Aula de Produção Textual: Manual de Instrução - Origami
Tema
da aula: Produção
de Textos - Origami
Data: ____/____/____
Tempo de duração da aula: duas horas/aulas de 50
minutos cada
Aula para: Ensino Fundamental (I) - 5º
ano
Disciplina: Língua Portuguesa
1.
Conteúdos
O
conteúdo que será explorado, pelos alunos, ao longo da aula será do
conhecimento sobre a produção de textos – nessa aula abordaremos a elaboração
de um origami.
Assim,
neste trabalho, os alunos realizaram a sequência didática DESCREVER/PRESCREVER
AÇÕES ou INSTRUIR (Manual de instrução).
Com
isso, abordaremos uma breve explicação sobre a história e importância dos
origamis antes mesmo de entrar na realização do trabalho manual propriamente
dito.
2.
Objetivos
Nosso
objetivo educacional é o aluno. Por conseguinte, nossa principal função, como
educadores, é que haja uma aprendizagem efetiva e duradoura. Para isso, é
preciso que existam propósitos definidos e auto atividade reflexiva dos mesmos.
De
tal forma, a autêntica aprendizagem ocorre quando o aluno está interessado e se
mostra empenhado em aprender, isto é, quando está motivado. É a motivação
interior deste que o impulsiona e vitaliza o ato de estudar e aprender. Eis,
para nós, a importância do ensino-aprendizagem desta presente aula:
1.
Aprimorar o desempenho do aluno na produção textual oral e escrita, adequadas
ao ensino fundamental II.
2. Apontar a eficiência da metodologia de
Bernard Schneuwly, aprimorando a competência do aluno para um melhor desempenho
textual oral e escrito, tanto na vida como na escola.
3.
Diferenciação de Narrativas e outros gêneros literários.
Assim,
ao término da aula, o aluno será capaz de compreender as diversas formas de
textos e suas produções. Que o texto, enfim, não se limita a um único padrão,
fechado, restrito, mas pode ser divertido e diferente do que ele estava habituado
a escrever, criar ou ler e interpretar.
3.
Recursos
Para
a realização deste trabalho, serão necessários alguns materiais, tais como:
Folha
sulfite colorida;
Tesoura
ou régua;
Manual
de instrução para confeccionar o Origami.
Seguem a seguir modelos de Manual de Instrução para a confecção do Origami. Sendo eles modelos fáceis, visando a faixa etário dos alunos.
Neste mesmo blog já falamos sobre este assunto Origami, mas para o ensino fundamental II, com modelos de origamis mais complexos.
4.
Etapas da aula
a) Introdução ao tema da aula
Duração prevista: 20 minutos.
Como
introdução ao tema que trabalharemos, o professor deverá levantar questão sobre
a história do Origami.
Assim,
uma boa forma de contextualização do tema é chamar-lhes a atenção e fazê-los
refletir sobre o tema apresentado: Produção de Textos – Origami.
Em
suma, os alunos não apenas terão explicações teóricas, mas, também, realização
atividades manuais de Produção de Textos.
A
seguir, segue o quadro explicativo das diversas capacidades da linguagem que
podemos trabalha como Produção de Testos, em nossas aulas de Língua Portuguesa.
Assim, o professor deverá apresentar tal quadro e explicar os diversos modos de
Gêneros Literários que existem.
PLANO DE ENSINO DE GÊNEROS LITERÁRIOS
PARA O ENSINO DE REDAÇÃO
CAPACIDADES DE LINGUAGEM
|
GÊNEROS DISCURSIVOS/TEXTUAIS
|
ARGUMENTAR
|
Carta de reclamação/ Carta de solicitação
|
Editorial
|
|
Textos de opinião/ Texto expositivo etc.
|
|
EXPOR
|
Artigo enciclopédico
|
Comunicação oral
|
|
Exposição oral
|
|
Resumo de texto expositivo ou explicativo
|
|
Diário íntimo
|
|
Notícia
|
|
Relato de experiência
|
|
NARRAR
|
Ficção científica
|
Novela
|
|
Romance
|
|
Epopeia
|
|
Biografia
|
|
Autobiografia
|
|
Lenda
|
|
Fábula
|
|
Contos de fada
|
|
DESCREVER/PRESCREVER AÇÕES
ou INSTRUIR |
Regras de jogo
|
Receita
|
|
Regulamento
|
|
Manual de Instrução
|
b) Desenvolvimento da aula
Duração prevista: 30 minutos.
Após a introdução da aula, com o conteúdo teórico já mencionado no
item anterior, apresente, agora, o conteúdo histórico sobre o Origami.
Uma dica, para que o mesmo não se torne chato e cansativo aos
alunos, você poderá montar um cartaz explicativo e, em seguida, até mesmo,
sentá-los em roda, para o início da história sobre o Origami. Este quadro pode
conter as sequencias didáticas apontadas no item anterior.
Breve História do Origami
A palavra japonesa Origami é composta por dois caracteres. O
primeiro origami deriva do desenho de uma mão e significa dobrar. O segundo, kami, deriva do desenho de seda e
significa papel. A palavra kami
também significa espírito e Deus. A história do Origami pode ser dividida em
três grandes períodos:
Durante o período Heian (794-1185) o Origami era um divertimento
das classes altas, as únicas que podiam comprar papel, que era um artigo de
luxo.
Alguns modelos em Origami foram introduzidos nas cerimônias religiosas (Shinto). Os casamentos
eram celebrados com copos de saquê (vinho tinto) dobrados em papel com
borboletas, representando a noiva e o noivo. As borboletas fêmea e macho,
simbolizavam a união.
Os guerreiros Samurai trocavam, entre si, presentes enfeitados com
“noshi”, pedaços de papel dobrados em
leque, de várias formas, seguros com faixas de carne seca.
Os mestres das cerimônias de chá recebiam diplomas dobrados de
forma especial. Depois de os diplomas abertos estes não podiam voltar à sua
forma inicial sem se realizarem outras dobras no papel.
Hoje em dia ainda se utiliza a expressão “Origami Tsuki” que significa “certificado” ou “garantia”, que
funcionam como um selo de qualidade, conferindo autenticidade aos documentos de
valor. No Período Muromachi (1338 – 1576) o papel tornou-se um produto mais
acessível e o Origami começou a ser utilizado para distinguir as diversas
classes sociais, conforme os adornos que as pessoas usavam.
Como optamos pela realização do Origami Tsuru, vale a pena trazer aos alunos o seu significado. A
seguir, virá a explicação sobre este lendário e importante Origami.
História do Tsuru
O Tsuru é o símbolo do Origami japonês e significa boa sorte, felicidade e saúde. Inicialmente o Tsuru tinha apenas uma função decorativa, sendo utilizado, por exemplo, nos quartos das crianças. Mais tarde, o Tsuru foi associado às orações, sendo oferecido nos templos, juntamente com orações para pedir proteção.
Atualmente, nas festas de Ano Novo, casamento, nascimento e outras
comemorações festivas, a figura do Tsuru
está presente nos enfeites ou nas embalagens de presentes.
c) Atividades para os Alunos
Duração prevista: 50 minutos.
A
atividade será realizada individualmente, mas isso não impede a intervenção,
e/ou ajuda do professor, ou amigo de classe, caso haja dúvidas em sua
elaboração.
O
professor, também, poderá trabalhar um segundo, ou mais, manuais de instruções,
caso tenha-lhe sobrado mais tempo e os alunos tenham realizado rapidamente tal
tarefa.
O
ideal, seria, que um segundo origami fosse escolhido entre eles, assim, teriam
autonomia em suas escolhas de realização. Para tal, forneceremos outros modelos
de Origamis, ao qual você deverá imprimir e leva-los à aula, a fim de que os
alunos possam escolher um entre outros modelos.
5. Avaliação
5. Avaliação
De
acordo com o RCNEI (1998, p. 157), “a
avaliação é um importante instrumento para que o professor possa obter o
processo de aprendizagem de cada criança, reorientar sua prática e elaborar seu
planejamento, propondo situações capazes de gerar novos avanços na aprendizagem
das crianças”.
Mesmo
este sendo um trabalho realizado com o Ensino Fundamental I, podemos ressaltar
tal verdade para a aplicação da avaliação no trabalho ao qual realizamos.
Entendemos,
por avaliação que: como ato dinâmico que qualifica e oferece subsídios ao plano
de aula, além de imprimir uma direção às ações dos educadores e dos educandos.
Contudo,
podemos dizer que a avaliação não pode ser um instrumento de exclusão dos
alunos, mas sim, favorecer o desenvolvimento da capacidade do aluno de
apropriar-se dos conhecimentos científicos, sociais e tecnológicos produzidos
historicamente e deve ser resultante de um processo coletivo de avaliação
diagnóstica.
Devemos
acompanhar as atividades e avaliá-las – tal procedimento nos levará à reflexão.
Concluímos que a avaliação – parte da necessidade de se conhecer a realidade
escolar – busca explicar e compreender criticamente as causas da existência dos
problemas, bem como suas relações e suas mudanças, se assim nos esforçarmos para
propor ações alternativas.
Dividimos
da seguinte maneira:
1.
Avaliação contínua, em que todos os exercícios realizados em aula, além da participação
do aluno em classe.
Assim,
é de suma importância que o professor a realize com atenção, fazendo anotações,
se necessário. Isso deve ocorrer, desde a apresentação do tema, durante as
perguntas feitas pelo professor, ou aluno, suas respectivas respostas, até a
finalização da explicação e realização das tarefas pertinentes ao tema abordado
neste Plano de Aula.
Por
fim, o professor perceberá que, o aluno entenderá tão maravilhoso é trabalhar
com Gêneros Literários, e, assim, será quebrado um paradigma de que a matéria
de Língua Portuguesa só tem temas chatos. O lúdico, com isso, será trabalhado
de igual forma, tornando a aula ainda mais atraente aos alunos.
6. Referências Bibliográficas
Apostilas do Curso de Pedagogia da UNIP
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo/SP:
Martins Fontes, 1994.
KOCH,
Ingedore Villaça & ELIAS, Vanda Maria. Ler e Escreve: estratégias de produção textual. São Paulo/SP:
Contexto, 2009.
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